3º Noticia da Série de Noticias da Cidade de Terezinha, 45 anos de orgulho!

Na terceira postagem da série "Terzinha, 45 anos de orgulho!" o Blog do Maynard vai falar de práticas e ações sociais que identificam uma sociedade. Aquilo que é a identidade de um povo e de um espaço em um determinado período de tempo. Falar da cultura de Terezinha é falar de suas crenças, tradições e valores. É denominar características que fazer a cara de um povo!

A CULTURA


A cultura e os valores do povo de Terezinha era expressados pelas festas, folguedos, comemorações, histórias e outras tipicidades como cavalhadas, vaquejadas, pastoris, reisados, touradas, dramas, bailes e serestas nas calçadas, além do cinema do Sr. Manoel Henrique (Seu Nezinho).

Nos anos 50 a moda era se lambuzar no mela mela do carnaval que começava no domingo e terminava com a missa, procissão, ciranda, e o baile que foi substituído por bandas musicais tocando ao ar livre.

A cantoria de viola também foi um grande interesse na década de 50 e era organizada pelos senhores João Ferreira Sobrinho e Manoel Daniel Filho (Pinto). Além da cantoria de viola, havia ainda os emboladores e os desafios dos repentistas. Um dos grandes artistas nessa área foi o senhor Dedé Martins.





A semana da pátria era comemorada com desfile cívico. Apesar de ser organizado pelas professoras, reunia os escoteiros da Vila Santa Terezinha que eram: Manuelzinho Gavão, Agenor Martins, Moacir Renovato e Manu de Zé Bento. Eram momentos de festa e muito orgulho, pois marchavam no ritmo de pé e ao som das palmas cantando hinos e músicas exaltando a pátria.
Na medida em que os anos foram passando, os organizadores dos desfiles desenvolviam mais as Aos poucos os desfiles ganharam alegorias como: comissão de frente, partes folclóricas, desportivas e outras que resgatavam a história da cidade. Tudo isso, agora, puxado por bandas marciais formadas pelos alunos do Colégio Mons. Alfredo Dâmaso.

O ESPORTEOutro marco na cultura do município foi e continua sendo a prática de esportes, especialmente do futebol. Desde cedo a cidade recebeu grandes partidas deste esporte que é paixão nacional. Torneios realizados em sítios próximos, como na Ponte Preta, e na cidade, como é o Torneio do Trabalhador anualmente realizado no dia 1º de Maio, movimentam a população que participa em massa. Com a implantação do Ginásio Poliesportivo Ademário Gomes da Silva a prática do futsal tem se tornado cada vez mais comum entre os atletas terezinhenses.




A RELIGIÃO

A construção da Igreja Matriz também foi de grande importância, pois foi o que marcou o catolicismo como religião oficial desde a fundação até os dias atuais. O primeiro padre foi o Pe. Alfredo Dâmaso, que depois receberia o título de Monsenhor pelas obra que realizou não só em Terezinha mais também em Bom Conselho.


As missas eram realizadas em uma capela de palha. Com o crescimento da Vila o Padre fez uma campanha e mutirão trazendo materiais de outra cidades em carros de boi. Anos mais tarde os senhores Termistócles Martins da Silva e Emídio Martins fizeram uma reforma na igreja e posteriormente foram feitas outras deixando-a com o aspecto atual.

A devoção inicial era em Santo Antônio Pequenino (a dir.), como era chamado pelo povo, São Sebastião também foi santo de devoção dos católicos em Terezinha, hoje a padroeira oficial da cidade e Santa Terezinha e os Beatos Luís e Zélia e sua Igreja e quase paróquia conforme vontade do Bispo da Diocese de Garanhuns Dom Fernando Guimarães.

Atualmente outras reigiões fazem parte da crença dos Terezinheses. O protestantismo tem representações da Assembleia de Deus, Presbiteriana, Batista e Pentecostal. Um evento que tem se tornado tradição é o Aclame ao Senhor que neste ano comemorou sua terceira edição.


A MODERNIDADE

Na Vila Santa Terezinha a modernidade é inaugurada entre os anos 1940/1941 com a chegada do primeiro automóvel que pertenceu ao Sr. Leonício, o fazendeiro mais próspero do lugar.

Quatro anos mais tarde, 1945, Hermínio Freitas, um dos habitantes que se preocupava com a cultura local e organizava festas juninas e carnavalescas, trouxe o primeiro aparelho de radiofonia, introduzindo o primeiro meio de comunicação em massa. Este foi o elo para o fortalecimento da integração da comunidade, pois as pessoas se reuniam na casa deste senhor para ouvir a oração da Ave Maria, notícia e canções. Essa situação só foi alterada com a chegada da televisão, trazida por dona Dôra de Chicute (Chicute era como era popularmente chamado o Sr. Francisco Pereira Lopes).

A chegada da modernidade trouxe inúmeras alterações no cotidiano da população, como o acesso aos meio de comunicação, à internete e outras mudanças que beneficiam a cidade. Por outro lado é triste assumir, mas devemos a ela um pouca da perca da identidade cultural. Na tentativa de preservar, os governantes da cidade, diretores e professores das escolas tem promovido atividades voltadas para esse aspecto que deve ser atentado não apenas por eles, mas por todos os cidadãos que amam sua cidade.

Fonte: Pequisa de Maria José Dantas (Lilita)
Fotos: MAria José Dantas (Lilita)
Fonte:blogdomaynard

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